Passe livre deverá ser voltado a estudantes carentes

Em reunião, Grupo de Trabalho do Transporte Coletivo e Prefeitura definiram linhas de corte para o possível benefício, entre eles estão três salários mínimos na família, utilização durante o período de aulas e morar até mil metros da escola

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Confira na reportagem de Luan Chagas. Para ouvir, clique no player.

Participaram da reunião a Adunicentro, APP-Sindicato, Sisppmug, DCE-Unicentro, MPL, Câmara de Vereadores, Prefeitura e a concessionária.

O Grupo de Trabalho do Transporte Coletivo e a Prefeitura de Guarapuava definiram em reunião nesta quarta-feira (9), as delimitações para se ter direito ao Passe Livre. A decisão foi tomada com base nos gastos que o poder público terá para bancar o benefício. Segundo o que ficou definido na reunião, terão direito estudantes matriculados nos ensino fundamental, médio, técnico e superior que se enquadrem no Cadastro Único do Governo Federal, ou seja tenham uma renda média de três salários mínimos por família. Também foi delimitado que o uso só poderá ser feito no período de aulas, o estudante more no mínimo a mil metros da escola, tenha acesso a dois Passes por dia e quatro se estiver no período integral.

Agora a Prefeitura vai analisar mais estudos e planilhas da Pérola do Oeste e do Grupo de Trabalho para definir os possíveis beneficiários. Para o prefeito Cesar Silvestri Filho, as discussões evoluíram para encontrar as formas de viabilizar o Passe Livre.

De acordo com Silvestri Filho, a proposta formal para a implantação será formulada na próxima reunião, em um mês, já que a expectativa é que o benefício entre na Lei Orçamentária Anual ainda neste ano.

O presidente da Adunicentro, Denny William da Silva afirmou que a proposta de delimitar as pessoas para o acesso ao Passe Livre não é um consenso, mas uma forma de colocar a proposta na prática.

Denny Willian também criticou a falta de participação e contribuição da empresa Pérola do Oeste que detém a concessão do Transporte Coletivo na viabilização do Passe Livre. Segundo ele, a proposta da concessionária em oferecer os recursos oriundos da propaganda veiculadas nos ônibus é tímida e insignificante. A receita das propagandas giram em torno de R$ 6.000,00/mês e este representa um valor minúsculo face o faturamento da empresa que, inclusive tem ramificações no transporte público em Curitiba, Ponta Grossa e Brasília, por exemplo.  A empresa já é beneficiada em Guarapuava por deter o monopólio e, portanto não ter concorrentes com os quais tivesse que disputar preços. Há condições de exercer um papel social mais relevante.

Já o presidente da Câmara Municipal, Edony Kluber afirmou que as discussões em conjunto estão contribuindo com a possível implantação do Passe Livre.

A próxima reunião entre o Grupo de Trabalho sobre o Transporte Coletivo de Guarapuava deve ocorrer no dia 7 de novembro já com a proposta formal da Prefeitura sobre o Passe Livre.

Fonte, com edição da Adunicentro: http://www.centralcultura.com.br/default.asp?id=27496

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Grupo de Trabalho detecta falta de fiscalização no sistema do transporte coletivo http://www.mppr.mp.br/modules/noticias/article.php?storyid=3968&tit=09102013-GUARAPUAVA-Grupo-de-Trabalho-detecta-falta-de-fiscalizacao-no-sistema-do-transporte-coletivo