Depois dos estudantes, funcionários da UNESP também entram em greve. Em Marília, cerca de 600 estudantes da universidade já estão parados desde 23 de abril. Estudantes estão acampados no prédio da administr

Funcionários da Unesp entraram em greve nas unidades do Centro-Oeste Paulista nesta segunda-feira (3). Além deles, os estudantes já estão sem frequentar as aulas desde abril. Em Bauru, 70% dos servidores técnicos e administrativos da Unesp aderiram à paralisação, que foi decidida em assembleia realizada na semana passada.

Os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 5,39% oferecida pela reitoria. Eles pediam aumento de 11%, entre outras reivindicações. Na manhã desta segunda-feira, grevistas e representantes do sindicato da categoria entregaram panfletos no campus sobre o movimento.

O movimento também ocorre em Marília. Além dos servidores, cerca de 600 estudantes da universidade já estão parados desde 23 de abril. Alguns alunos estão acampados no prédio da administração e, com isso, nenhuma atividade administrativa pode ser desenvolvida, como por exemplo, a compra de materiais e o planejamento de aulas. Os estudantes querem a ampliação do restaurante, da bolsa de apoio ao estudante e a garantia de mais moradias.

Já em Ourinhos, apenas os estudantes estão em greve. Aproximadamente 300 alunos do curso de geografia aderiram ao movimento desde 18 de abril em reivindicação a um plano de permanência estudantil. Os servidores devem decidir se continuam ou não os trabalhos na universidade em uma assembleia.

A reitoria da Unesp, em São Paulo, informou que apenas parte dos servidores técnico-administrativos estão parados e que os serviços essenciais estão sendo realizados normalmente nas unidades. A reitoria afirmou ainda que assembleias serão realizadas nesta semana nos campi para discutir as reivindicações dos funcionários com a direção da Unesp.