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Servidores do Hospital Universitário (HU) e do Hospital das Clínicas (HC) da UEL entram em greve por tempo indeterminado. Segundo o sindicato dos servidores (ASSUEL) o governo não cumpriu acordo estabelecido

07 de Maio de 2013 às 20:42:51


Motivo é a nova escala de trabalho, de 40 horas semanais, sem remuneração extra. Entre os funcionários que cruzaram os braços há profissionais de enfermagem, odontologia, radiologia e fisioterapia






Fonte: Jornal Gazeta do Povo


Os servidores do Hospital Universitário (HU) e do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) que trabalham em escala de horário diferenciado entraram em greve nesta terça-feira (7). A decisão foi tomada durante assembleias realizadas nesta manhã, na qual todos os servidores optaram pela paralisação.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da UEL (Assuel), Marcelo Seabra, o governo do estado se comprometeu a rever a determinação que aumentava a jornada de trabalho de todos os servidores para 40 horas semanais sem remuneração extra. O acordo, porém, teria sido quebrado, obrigando todos a cumprirem a nova escala de trabalho.

Em reunião realizada na última quinta-feira (2), a Assuel e o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, teriam entrado em acordo. "O secretário se comprometeu a enviar um documento à administração para desobrigar os servidores em jornada diferenciada a fazer 40 horas, mas ele não enviou esse documento até ontem, o prazo final", disse Seabra. O documento manteria as escalas inalteradas até julho, ao mesmo tempo em que tentaria um acordo entre as duas partes.

A reportagem está tentando contato com a Seti.

Entenda o caso

De acordo com a Assuel, a greve é um protesto contra a determinação do governo paranaense de aumentar a jornada de trabalho de todos os servidores para 40 horas semanais sem aumento no salário.

Cerca de 1,2 mil servidores praticam cargas horárias de 36, 30 e 24 horas semanais. Fazem parte dessa categoria profissionais de enfermagem, odontologia, radiologia, fisioterapia, jornalismo, entre outras - por isso, a greve deve afetar a população. Os acordos coletivos de trabalho não permitem o aumento da carga horária sem prévia negociação, disse o sindicato.