No Chile, mais de 250 mil estudantes saíram às ruas pelo direito a uma educação pública e gratuita de qualidade. No Chile, não há ensino universitário gratuito. Os alunos pagam mensalidades nas unive
13 de Abril de 2013 às 03:37:51Mais de 250 mil estudantes chilenos saíram às ruas nesta quinta-feira (11) para protestar pelo direito à educação. Eles reivindicam a estatização das jazidas de cobre controladas por mineradoras privadas para financiar o ensino. Somente na capital, Santiago, cerca de 150 mil pessoas participaram das manifestações, que formaram o primeiro protesto do movimento estudantil deste ano de 2013.
A principal reivindicação é o direito a uma educação pública e gratuita de qualidade. No Chile, não há ensino universitário gratuito. Os alunos pagam mensalidades nas universidades públicas ou contraem dívidas em financiamentos. Protestos massivos com o mesmo tema tiveram seu auge no ano de 2011, quando reuniam 500 mil jovens nas manifestações.
A marcha estudantil ocorreu com tranquilidade até o ato final, em Santiago. Confrontos entre estudantes e policiais militares (carabineiros) aconteceram só depois de finalizada a marcha.
O apoio de outros movimentos sociais e trabalhadores, em especial os mineiros, foi significativo nas marchas organizadas pela Confederação dos Estudantes do Chile (Confech).O apoio mútuo entre trabalhadores mineiros e estudantes ficou evidente com uma das pautas do protesto, a estatização das jazidas de cobre controladas por mineradoras privadas para financiar a gratuidade no ensino público. A mineração de cobre é responsável por mais de 50% do PIB do país, porém, somente 33% das minas são do Estado chileno.
Os trabalhadores em mineração realizaram uma greve, na última terça-feira (9), em que cerca de 45 mil mineiros paralisaram todas as jazidas da empresa estatal de cobre, Codelco, e algumas privadas.
Com informações da Radioagência NP
Foto: Télam - Agência Nacional de Notícias da Argentina