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Marcha a Brasília ganha adesão de mais entidades e se fortalece nos estados. Em todo país, entidades do movimento popular, do campo e da cidade, sindicatos e o movimento estudantil se preparam para a Marcha a Brasília do dia 24

01 de Abril de 2013 às 00:18:06

Em todo país, entidades do movimento popular, do campo e da cidade, sindicatos e o movimento estudantil se preparam para a Marcha a Brasília do dia 24 de abril, que dará a resposta às políticas do governo que atacam os direitos dos trabalhadores.

De acordo com os informes da última reunião do Espaço de Unidade de Ação, realizada em 19 de março, a iniciativa se fortalece a cada dia.

O relatório completo desta reunião pode ser visto aqui.

Entidades que participam - Agora, além das entidades e movimentos que já participavam da preparação da marcha, nos últimos dias decidiram também somar-se à mobilização as organizações do campo, MST (Movimento dos Sem Terra) e as seguintes entidades e movimentos de luta pela terra do Distrito Federal e entorno, entre as quais: MATR (Movimento de Apoio ao Trabalhador Rural); MBST (Movimento Brasileiro dos Sem Terras); MLT (Movimento Terra Trabalho e Liberdade); FETRAF/DF (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar); FETADFE (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Distrito Federal e Entorno) e CONAFER (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais).

Nas bases da FENAJUFE (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União) pelo menos nove estados enviarão delegações para Brasília, além de alguns servidores bases da FENAJUDE (Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados).

Como será o dia 24 - A concentração da atividade será em frente ao Ginásio de Esportes Nilson Nelson - ao lado do estádio Mané Garrincha.  O horário de chegada das caravanas a Brasília é até as 7h da manhã do dia 24. A marcha terminará entre 12h30 e 13h.

Após a marcha, três pautas de reivindicações serão entregues.  Uma para o governo, uma para o Congresso Nacional (copia para o presidente do Senado e para o presidente da Câmara) e uma para o Supremo Tribunal Federal.

Estas pautas foram redigidas de forma a respeitar a plataforma comum, definida pelas entidades para a marcha. Será incorporada também, as reivindicações apresentadas pelos setores que estão somando-se a marcha.

Para ver os materiais da marcha clique aqui.

Caravanas são organizadas - A CSP-Conlutas tem orientado as entidades a organizarem reuniões ou plenárias nos estados e regiões para preparar a atividade. O objetivo é fortalecer as ações políticas nos estados. Em Minas Gerais, São Paulo e no Rio de Janeiro ocorreram plenárias com esse fim.

As informações parciais sobre essa importante movimentação dão conta de que os estados de Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Paraná, Rio de Janeiro já somam mais de 150 ônibus para a marcha.

No Rio Grande do Sul, "A CUT PODE MAIS" realizou uma plenária com cerca de 130 pessoas na semana passada, para preparação da marcha no estado (RS). Acontecerão outras duas plenárias.

As entidades do funcionalismo público, educação entre outros setores também já se organizam e prometem engrossar a atividade.

O Fórum das Entidades dos Servidores Federais pretende levar entre 5 e 6 mil manifestantes.

O CPERS (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Sul) se prepara para enviar 10 ônibus de manifestantes.

Além da participação na marcha, o Sindicato está convocando três dias de paralisação de agora até meados de abril, para debater nas escolas os motivos da marcha, e que aprovou três dias de greve na semana da marcha (23, 24 e 25 de abril).

A CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústrias de Alimentação e Afins) organiza  suas caravanas, e já há alguns ônibus definidos, nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.

Os aposentados organizados pela COBAP (Confederação Aposentados e Pensionista do Brasil) e por suas federações estaduais e associações locais também se preparam para levar milhares a Brasília.

Participação dos movimentos populares - Os companheiros dos movimentos de luta pela reforma agrária do Distrito Federal e entorno informaram que, dos vários movimentos, podem mobilizar alguns milhares de trabalhadores para participar da marcha.

Do Pontal do Paranapanema, interior de São Paulo, os sem terra levam uma caravana. A Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo) ressalta que está mobilizando os trabalhadores rurais para a atividade.

Acampamento em Brasília - O MST está promovendo um acampamento permanente em Brasília, para pressionar pela reforma agrária. O acampamento deve reunir em torno de 500 trabalhadores que participarão da marcha. O movimento também pretende levar caravanas das regiões mais próximas caravanas no dia 24 para reforçar a presença do movimento na marcha.

No próximo dia 2 de abril, às 10h, ocorre uma nova reunião para definir outros encaminhamentos para a organização da marcha.

Fonte: CSP-Conlutas

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