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Estudantes da UEM realizaram ontem (27) protesto por melhorias na Universidade. Entre as reivindicações está a segunda fase da casa do estudante, ampliação da assistência estudantil, contratação e pro

28 de Setembro de 2012 às 15:06:59


    Cerca de 250 acadêmicos, segundo o Diretório Central dos Estudantes (DCE), participaram de uma manifestação, na tarde desta quinta-feira (27), no campus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Eles se reuniram em frente da reitoria e cobraram melhorias ao reitor Júlio Prates Filhos.

    Entres as principais reivindicações estão a volta da autonomia de gestão financeira e pessoal das universidade e a abertura de licitação da segunda fase da Casa do Estudante, além da ampliação da assistência estudantil e contratação de mais professores e técnicos.


    Rafael Silva


    Com cartazes, acadêmicos manifestam em frente à reitoria


    "Algumas cobranças são referentes a promessas feitas durante a ocupação da reitoria que ainda não foram cumpridos. A nossa luta é por qualidade de ensino. Queremos uma universidade pública com estrutura física e de pessoal que garanta aos alunos um ensino de qualidade", diz Gabriel Mendoza, coordenador do DCE.

    Sobre a conversa com o reitor, o acadêmico avaliou como positiva, e reconheceu alguns avanços como a contratação de professores anunciada hoje pelo governo. "Na verdade é uma recomposição do quadro de docentes. Mas a universidade precisa de mais do que cerca de 90 professores", lembrou.

    Gabriel lamentou ainda a falta de autonomia da reitoria para gerir suas contas e, consequentemente, promover melhorias. "A justificativa é sempre a mesma. Eles alegam burocracia para elaboração de projetos, liberação de recursos, viabilidade de obras, enfim, a universidade hoje é refém do governo do Estado", avalia.

    Na luta pela recuperação da autonomia da instituição, os estudantes decidiram em assembleia, também na tarde de hoje, promover um abaixo-assinado com apoio dos DCEs de outras universidades estaduais. Eles também pretendem ir até Curitiba, no início de novembro, pressionar o governo.