Docentes, técnicos e estudantes da Universidade Federal do Amapá decidem por greve em protesto ao REUNI e por democratização na Universidade
09 de Abril de 2011 às 03:11:49Dia 11 de abril (segunda-feira) os movimentos sociais vão paralisar a UNIFAP porque a reitoria não entende outra linguagem. Apesar de novos prédios e cursos, a situação da universidade está cada vez pior. Está faltando tudo, exceto atitudes antidemocráticas do reitor. Estudantes, técnicos e docentes apresentaram pautas de reivindicações à administração e pediram respostas. A reitoria não apresentou qualquer solução, mesmo à pauta dos docentes entregue em agosto de 2010. Sem respostas, os movimentos foram à mídia denunciar os problemas.
Com os problemas na mídia e a pressão de estudantes, técnicos e professores, a reitoria cedeu e acatou a reunião que ocorreu em 4 de abril. Na reunião, apesar do caos instalado pelos problemas da instituição, o reitor disse que as reivindicações eram devaneios. Além disso, não apresentou alternativa aos problemas, deixando claro o desrespeito às categorias e a falência da máquina administrativa na UNIFAP. Mas, informou que vai continuar abrindo cursos. Ou seja, vai ampliar os problemas. A maioria das pessoas saiu mais indignada que entrou. Ao final da reunião, a palavra de ordem "Ô, ô, ô reitor, aprende isso: Educação é compromisso!" ecoou dentro e fora do anfiteatro em protesto à ausência de soluções. SINDUFAP, SINSTAUFAP e DCE chamaram assembléias e todas as categorias decidiram paralisar na 2ª feira.
A paralisação tem duas funções:
1. Mostrar que a reitoria precisa discutir os problemas da universidade de forma democrática e apresentar soluções;
2. Mostrar ao MEC os problemas que o REUNI está trazendo às Universidades. Todos estamos sentindo os problemas no cotidiano da UNIFAP. Precisamos dar um basta e construir uma UNIFAP melhor. Depende de você. Dia 11 de abril, venha e participe!
A paralisação dia 11 de abril terá diversas ações no portão. Entre as ações está a Posse da nova diretoria do SINSTAUFAP.
SINDUFAP, SINSTAUFAP, DCE e ANEL
Ensino Público e Gratuito: Direito de Todos, Dever do Estado.