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NÃO À MILITARIZAÇÃO DE ESCOLAS
As chamadas escolas "cívico-militares" implicam em um processo de policialização da Educação pública, confrontando abertamente a legislação educacional e todo debate pedagógico. Afrontam à gestão democrática e efetivam um processo de interferência extrema contra a comunidade escolar, com a indicação de policiais militares de reserva para cargos de direção escolar. Para os filhos da classe trabalhadora, significam a imposição sistemática de censura e intimidação à expressão de ideias, comportamentos e manifestações políticas.
O processo de militarização da Educação pública paranaense iniciou-se no ano de 2020, em plena pandemia, de forma antedemocrática e em contexto que cercou o livre debate da comunidade escolar. Em três anos de execução não é difícil observar seu rotundo fracasso, expresso na incapacidade de compreensão da dinâmica escolar e educacional por parte dos interventores militares e nas inúmeras denúncias de ameaças, constrangimentos, doutrinação ideológica, violências e inclusive assédio sexual que teriam sido cometidas por policiais miliatres.
A veemente rejeição à militarização da Educação e, em particular ao modelo de "escola cívico-militares" é uma condição imprescidível para a defesa da educação pública, de seu caráter democrático e da forma consciente de seus estudantes.
A ADUNICENTRO esteve presente (foto), por meio de seu presidente, prof. Geverson Grzeszczeszyn, na atividade junto à comunidade do bairro Primavera, manifestando-se contra a militarização das escolas.
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NOTA DE REPÚDIO DA DIREÇÃO NACIONAL DO ANDES-SN À AMPLIAÇÃO DO PROCESSO DE MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS NO PARANÁ
A Diretoria do ANDES - Sindicato Nacional manifesta seu repúdio à decisão do governador do estado do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), de ampliar o processo de militarização da Educação pública paranaense, com a pretendida inclusão de mais 127 escolas públicas do estado, que se somariam às 206 já militarizadas, conforme estabelecido no Edital 101/2023 GS/SEED. Confirmando-se esta situação, o estado do Paraná teria a maior parte de suas principais escolas públicas sob intervenção militar.
As chamadas escolas “cívico-militares” implicam em um processo de policialização da Educação pública, confrontando abertamente a legislação educacional e todo debate pedagógico. Afrontam à gestão democrática e efetivam um processo de interferência externa contra a comunidade escolar, com a indicação de policiais militares da reserva para cargos de direção escolar. Para os filhos da classe trabalhadora, significam a imposição sistemática de censura e intimidação à expressão de ideias, comportamentos e manifestações políticas.
O processo de militarização da Educação pública paranaense iniciou-se no ano de 2020, em plena pandemia, de forma antidemocrática e em contexto que cerceou o livre debate da comunidade escolar. Em três anos de execução não é difícil observar seu rotundo fracasso, expresso na incapacidade de compreensão da dinâmica escolar e educacional por parte dos interventores militares e nas inúmeras denúncias de ameaças, constrangimentos, doutrinação ideológica, violências e inclusive assédio sexual que teriam sido cometidas por policiais militares.
A veemente rejeição à militarização da Educação e, em particular ao modelo de “escolas cívico-militares” é uma condição imprescindível para a defesa da educação pública, de seu caráter democrático e da formação consciente de seus estudantes.
Escola não é quartel!
Estudante não é caso de polícia!
Não à militarização da educação!