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NÃO À MILITARIZAÇÃO DE ESCOLAS

15 de Dezembro de 2023 às 15:20:54

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NÃO À MILITARIZAÇÃO DE ESCOLAS


As chamadas escolas "cívico-militares" implicam em um processo de policialização da Educação pública, confrontando abertamente a legislação educacional e todo debate pedagógico. Afrontam à gestão democrática e efetivam um processo de interferência extrema contra a comunidade escolar, com a indicação de policiais militares de reserva para cargos de direção escolar. Para os filhos da classe trabalhadora, significam a imposição sistemática de censura e intimidação à expressão de ideias, comportamentos e manifestações políticas.


O processo de militarização da Educação pública paranaense iniciou-se no ano de 2020, em plena pandemia, de forma antedemocrática e em contexto que cercou o livre debate da comunidade escolar. Em três anos de execução não é difícil observar seu rotundo fracasso, expresso na incapacidade de compreensão da dinâmica escolar e educacional por parte dos interventores militares e nas inúmeras denúncias de ameaças, constrangimentos, doutrinação ideológica, violências e inclusive assédio sexual que teriam sido cometidas por policiais miliatres. 


A veemente rejeição à militarização da Educação e, em particular ao modelo de "escola cívico-militares" é uma condição imprescidível para a defesa da educação pública, de seu caráter democrático e da forma consciente de seus estudantes.



A ADUNICENTRO esteve presente (foto), por meio de seu presidente, prof. Geverson Grzeszczeszyn, na atividade junto à comunidade do bairro Primavera, manifestando-se contra a militarização das escolas.


 



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     NOTA DE REPÚDIO DA DIREÇÃO NACIONAL DO ANDES-SN À AMPLIAÇÃO DO PROCESSO DE MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS NO PARANÁ 


A  Diretoria  do  ANDES  -  Sindicato  Nacional  manifesta  seu  repúdio  à  decisão  do governador  do  estado  do  Paraná,  Ratinho  Júnior  (PSD),  de  ampliar  o  processo  de militarização da Educação pública paranaense, com a pretendida inclusão de mais 127 escolas  públicas  do  estado,  que  se  somariam  às  206  já  militarizadas,  conforme estabelecido no Edital 101/2023 GS/SEED. Confirmando-se esta situação, o estado do Paraná teria a maior parte de suas principais escolas públicas sob intervenção militar.


As chamadas escolas “cívico-militares” implicam em um processo de policialização da Educação  pública,  confrontando  abertamente  a  legislação  educacional  e  todo  debate pedagógico. Afrontam  à  gestão  democrática  e  efetivam  um  processo  de  interferência externa contra a comunidade escolar, com a indicação de policiais militares da reserva para  cargos  de  direção  escolar.  Para  os  filhos  da  classe  trabalhadora,  significam  a imposição sistemática de censura e intimidação à expressão de ideias, comportamentos e manifestações políticas.


O processo de militarização da Educação pública paranaense iniciou-se no ano de 2020, em plena pandemia, de forma antidemocrática e em contexto que cerceou o livre debate da comunidade  escolar.  Em  três  anos  de execução não é  difícil  observar  seu rotundo fracasso, expresso na incapacidade de compreensão da dinâmica escolar e educacional por  parte  dos  interventores  militares  e  nas  inúmeras  denúncias  de  ameaças, constrangimentos,  doutrinação  ideológica,  violências  e  inclusive  assédio  sexual  que teriam sido cometidas por policiais militares.


A veemente rejeição à militarização da Educação e, em particular ao modelo de “escolas cívico-militares” é uma condição imprescindível para a defesa da educação pública, de seu caráter democrático e da formação consciente de seus estudantes. 


Escola não é quartel!


Estudante não é caso de polícia!


Não à militarização da educação!