Em uma sociedade profundamente desigual, o Dia da Consciência Negra é mais um momento de refletir sobre o papel estrutural do racismo no capitalismo e a necessidade imprescindível de combatê-lo.
De acordo com dados da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), 79% das(os) brasileiras(os) afirmam que a abordagem policial no Brasil é baseada na cor da pele, tipo de cabelo e roupas. Não é coincidência que a chance de uma pessoa negra ser assassinada é 2,6 vezes maior que uma pessoa branca. Jovens negros são os mais atingidos pelo genocídio realizado pelo Estado.
As mulheres negras são as maiores vítimas de violência sexual e assédio. São também as mais discriminadas no mercado de trabalho, recebendo os menores salários.
Neste dia 20, celebramos os importantes avanços conquistados pela trajetória de luta do movimento negro. Entendemos a importância da pauta racial para o conjunto da classe trabalhadora e construímos cotidianamente as lutas pelo fim do racismo.
(Texto e imagem: ANDES-SN)