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Professores da UEL aprovam estado de greve e calendário de mobilizações

05 de Julho de 2016 às 14:01:30

Professores da UEL, UENP e Unespar, decidiram por unanimidade, em assembleia encerrada agora há pouco, no campus da UEL, a instalação de estado de greve, assembleia permanente e uma agenda de mobilizações contra a sinalização do governador Beto Richa (PSDB) de enviar à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um projeto de lei revogando a lei que, no ano passado, encerrou a greve do funcionalismo. Também foram aprovadas medidas para mobilizar professores e pressionar deputados contra a proposta. O projeto de lei ainda não foi encaminhado para a Alep e conforme o noticiário desta terça-feira, a base governista ensaia uma rebelião contra o eventual encaminhamento de um texto com esse teor. As eleições municipais são um ponto sensível para os governistas, preocupados em eleger aliados. Depois de andar de “camburão” no ano passado, os governistas parecem mais preocupados com novos desgastes.


A aprovação do estado de greve não significa paralisação imediata, mas abre brecha para que o movimento aconteça e seja deflagrado rapidamente. A assembleia permanente permite a convocação rápida dos professores para uma tomada de decisão. Os professores também aprovaram uma moção de repúdio contra a detenção de dois estudantes sexta-feira, no campus da PUCPR, em Londrina, porque eles protestaram contra Richa durante uma cerimônia na universidade. Os estudantes detidos fizeram menção ao “massacre do Centro Cívico” e um deles foi algemado.


Servidores


Servidores da UEL, representados pela Assuel, realizaram uma assembleia agora pela manhã e têm nova assembleia daqui a pouco, às 13h, no HU.


 


Fonte: Baixo Clero