É preciso desconstruir a perspectiva naturalizada de submissão da mulher nos espaços de trabalho, políticos e sociais. Dentro das instituições de ensino, por exemplo, as mulheres enfrentam grandes desafios no dia-a-dia, quando se deparam com a maioria masculina que ocupa os cargos de decisão e de administração, como chefias de departamentos e dos cursos, e também quando conduzem suas disciplinas dentro das salas de aula. Além disso, ainda vivemos em uma sociedade, na qual as mulheres são preteridas em relação aos homens, em diversos espaços e atividades, recebendo inclusive salários menores para exercer as mesmas funções.
Por isso, é papel fundamental de um sindicato classista, construído por mulheres e homens da classe trabalhadora, destacar as diferentes lutas das mulheres que ainda precisam ser travadas para superar o machismo, romper com a desigualdade de gênero e barrar o ataque a diversos direitos - já garantidos, e que seguem ameaçados.