Notícias

Governo de Santa Catarina tenta retirar direitos trabalhistas e previdenciários dos Professores. Na tentativa de assistir os trabalhos dos Deputados, os servidores foram agredidos pela PMSC

08 de Dezembro de 2015 às 20:37:51

Desde as 9h desta terça (08), professores e outras categorias do funcionalismo público estavam concentrados no interior da ALESC protestando contra propostas do governo do estado, como plano de carreira dos professores e alteração da previdência dos servidores.


Em uma reunião marcada por fortes protestos por parte de docentes e representantes de entidades de classe, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) adiou para a próxima semana a votação dos projetos de lei (PLs) 517 e 518, de 2015, que tratam, respectivamente, da instituição de um novo plano de carreira para o magistério público estadual e de novas regras para admissão de professores por prazo determinado (ACTs).


Truculência policial


Na tentativa de poder assistir a reunião da Comissão de Constituição e Justiça dentro do plenário, os servidores foram fortemente atacados pelo grande contingente militar convocado para “proteger” a casa do povo do próprio povo. Professores/as e demais trabalhadores foram atingidos por spray de pimenta e pancadas. Um servidor foi jogados no chão, violentamente dominado e levado algemado pelos policiais.


Trabalhadores/as apanhando enquanto os deputados eram protegidos.


Além dos professores, participam do ato representantes da Associação de Praças (Aprasc) e do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde. Eles formam o Fórum dos Servidores e Empregados Públicos de Santa Catarina  e pretendem acompanhar trabalho das comissões para alterações na carreira do serviço público estadual.


Em uma assembleia na tarde desta terça, os professores decidiram que vão continuar as idas na Alesc nesta semana. A ideia é fazer vigília para acompanhar os trâmites dos projetos das alíquotas da previdência dos servidores do estado e do plano de carreira da categoria.


"O sindicato já está com seu departamento jurídico a postos. Estamos registrando B.O. [boletim de ocorrência] porque tivemos professores machucados com gás de pimenta nos olhos e agredidos", disse a secretária de Comunicação do Sinte, Claudete Mittmann.


Com informações do G1 e do SINTE-SC