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Governo da Bahia corta adicional de insalubridade e ataca servidores públicos

27 de Novembro de 2015 às 18:15:41

 


Na tarde de quarta-feira (25), o governo da Bahia encaminhou notificação aos professores das Universidades Estaduais Baianas (Ueba), na qual informa sobre o corte do adicional de insalubridade na folha de novembro. Professores que passaram por todos os trâmites burocráticos necessários, e aguardaram por anos para finalmente receberem o direito, tiveram o benefício cortado de maneira arbitrária.


A retirada da insalubridade é mais um dos golpes sofridos pelo funcionalismo público da Bahia, fruto da escolha política do governo em fazer caixa à custa dos trabalhadores. Essa é a avaliação da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Adusb – Seção Sindical do ANDES-SN), que divulgou nota criticando a posição do governo estadual, considerando a medida como inadmissível.


Manifestação dia 1º de dezembro


Os docentes das Ueba realizarão um dia de paralisação na terça-feira (1), com manifestação unificada em Salvador e audiência pública na Assembleia Legislativa. Além de lutar contra o corte do adicional de insalubridade, a manifestação reivindicará financiamento adequado para as instituições de ensino.


Há três anos as Ueba passam por cortes de verbas que afetam toda vida universitária, da manutenção dos prédios aos serviços prestados à comunidade. A previsão orçamentária para o ano que vem também não contempla as necessidades. As perdas reais acumuladas de 2013 a 2016 ultrapassam os R$ 73 milhões.


Além disso, o governo baiano também restringe e desrespeita direitos dos servidores públicos. Por meio de decretos de contingenciamento, como o decreto 16.417/15, o estado pretende suspender qualquer negociação sobre planos de cargos e salários e concessão de dedicação exclusiva, por exemplo.


Edição de ANDES-SN. Imagem de Adusb-SSind.


 


 


Fonte: Adusb-SSind