Nota do Comando Estadual de Greve dos Docentes das Universidades Estaduais reafirma a defesa dos 8,17% retroativo a maio e indica continuidade da greve

Nota do Comando Estadual de Greve dos Professores das Universidades Estaduais

1. Os professores da UEM, UEPG, UNICENTRO, UNESPAR e UNIOESTE estiveram em Curitiba, na ALEP, para construir, junto aos deputados, uma emenda de 8,17% ao projeto de reajuste salarial do governo. Os professores universitários, cerca de 300, e os da rede ligados à direção da Curitiba Norte da APP-Sindicato, ocuparam as galerias depois de um intenso trabalho de diálogo com os deputados. Lembramos que a proposta do governo (de reajuste em 3,45%) foi apresentada oficialmente ao FES (Fórum das Entidades Sindicais) e à APP- Sindicato, e que os sindicatos filiados ao ANDES/SN a recusaram desde o início.

2. Apesar de somente o ANDES/SN ter acreditado e atuado na construção da emenda de 8,17% junto à oposição parlamentar, conseguimos arregimentar um grupo de deputados que nos apoiou para assinar e apresentar uma emenda restituindo o índice de 8,17%, retroativamente a maio/2015. Precisamos agora nos preparar para novo trabalho junto aos deputados e garantir a aprovação da emenda. Hoje, 16 de junho, a Comissão de Constituição e Justiça reprovou os 8,17% por 8 votos contra 4;

3. Sabíamos que nossa luta seria muito dura e que a proposta do governo, apresentada ao FES, poderia ser aprovada na ALEP. Argumentamos que a posição das nossas assembleias é por 8,17%, em parcela única, retroativa a maio de 2015. Conseguimos pautar este debate na assembleia legislativa e conseguimos que uma emenda de 8,17% fosse apresentada. Vamos continuar mobilizados, em greve, lutando pela aprovação da emenda. Nos próximos dias, pressionaremos a tramitação da emenda para assegurar sua rápida votação.

4. O próximo passo é a apresentação de recurso à comissão com objetivo de pautar A emenda no plenário da ALEP. Nesta etapa, a emenda será votada pelos deputados. Se aprovada, será encaminhada ao governo para sanção ou veto.

Por fim, convidamos os professores e demais servidores que acreditam na proposta de 8,17%, para que estejam conosco, nesta luta. Nenhum direito a menos, lutamos por 8,17% já!