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12 de junho: Dia Nacional dos Apaixonados pela Educação Pública

05 de Outubro de 2015 às 09:11:51


O Comando Nacional de Greve dos Docentes Federais e Estaduais do ANDES-SN chama todos os professores dos Setores das Instituições Federais de Ensino (IFE) e das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes) a participarem, com atividades nos estados, do Dia Nacional dos Apaixonados pela Educação Pública, na próxima sexta-feira (12). A atividade tem como mote “Educação Pública: namore esta ideia e assuma um compromisso” e pretende mobilizar todos aqueles que lutam em defesa da educação pública. O Comando Nacional de Greve do Sindicato Nacional reforça a importância da construção dos atos em conjunto com técnico-administrativos, estudantes, docentes da educação básica e demais movimentos e organizações da educação.


Segundo Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, o mote da campanha faz referência ao dia dos namorados, na próxima sexta-feira, data comemorativa muito popular no país. “Queremos mudar o caráter amplamente comercial que marca a data, e destacar o sentido de compromisso e relação de cuidado com o objeto de nossa paixão, no caso a Educação Pública. Convidamos todos a se enamorarem com o compromisso e lutarem pelo direito de todos a uma educação pública, gratuita e de qualidade, num momento em que este direito está sendo atacado no Brasil e em muitos países”, explica.


O presidente do Sindicato Nacional indica às seções sindicais que proponham aos demais segmentos da comunidade acadêmica ações conjuntas com o mote da campanha “Educação Pública: namore esta ideia e assuma um compromisso” e que divulguem na imprensa e nas redes sociais.


Greve dos docentes federais
A greve dos docentes federais completa nesta segunda-feira (8), 11 dias. O movimento, deflagrado no dia 28 de maio com a adesão de 18 seções sindicais, já conta com a participação de 24 seções sindicais até o momento.


Greve dos docentes estaduais


No Paraná, todas as sete universidades estão em greve desde o dia 27 de abril em função da resistência à reforma da previdência e pelo cumprimento da data-base.


Na Bahia, as universidades estaduais (Uneb), Feira de Santana (Uefs), Sudoeste da Bahia (Uesb) e de Santa Cruz (Uesc) estão em greve a mais de um mês. A comunidade acadêmica se reuniu para protestar contra a política de desmonte da educação pública, promovida pelo governo baiano.


No Rio Grande do Norte, a UERN está em greve desde 25 de maio em defesa de maior orçamento para a universidade, respeito à autonomia e carreira docente.


No Amapá, a categoria docente da UEAP luta por melhores condições de trabalho, para assegurar o repasse de recursos financeiros para reformas dos campi e para um novo projeto de campus universitário definitivo que seja discutido e aprovado junto á comunidade acadêmica, por reajuste salarial de 16,16%, além da aprovação do plano de cargo, carreira e salário (PCCR) dos técnico-administrativos.


Na pauta de reivindicações dos docentes está a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho e ensino, garantia da autonomia universitária, reestruturação da carreira docente e valorização salarial de ativos e aposentados.


Paulo Rizzo ressalta que a greve conta com adesão crescente e terá continuidade nesta semana, haja visto as assembleias já marcadas. “Contando com as adesões de docentes, de técnicos-administrativos e estudantes, há greve em mais de quarenta instituições. Penso que seja de fundamental importância a aliança dos três segmentos em todas as instituições”, disse.