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Em reunião com sindicatos e comandos de greve na SEAP ontem (12), o Governo não apresenta o índice da DATA BASE e não garante a revisão para o mês de maio

04 de Outubro de 2015 às 20:40:51

A Adunicento, Adunioeste, Sinduepg, Sesduem, Sindunespar, Sindiprol/Aduel, APP-Sindicato (cujas categorias estão em greve) e mais outras representações sindicais, estiveram reunidas ontem (12) na SEAP para discutir a data base dos conjunto dos servidores públicos.


A expectativa era de que o governo confirmasse o índice de 8,17%, relativo ao IPCA do período e o anúncio de que o pagamento respeitaria o mês de maio. Entretanto, a reunião foi infrutífera e apenas serviu para que o governo fizesse as entidades perderem tempo, quando nada apresenta a não ser a perspectiva de nova reunião para o dia 19 de maio.


É importante deixar claro que não está sendo reivindicado aumento salarial mas sim, a reposição da inflação do período anterior, o que é uma garantia legal dos servidores públicos. O estado do Paraná continua sendo um dos que mais arrecada no País e cuja receita, vem apresentando elevação até este momento, com avaliações positivas em relação ao segundo semestre de 2015.


Segundo o Prof. Fábio Ruela, 1º tesoureiro da ADUNICENTRO e presente na reunião com a SEAP: ‘O que o movimento grevista reinvidica diz respeito apenas a não perder direitos já conquistados. Não estamos, neste momento, lutando por novas conquistas. A data base é garantida por lei e é um direito que tem por objetivo evitar que os salários se desvalorizem devido à inflação e que, já acumula 8,17%”.


Tivemos um enorme desgaste relativamente à aprovação da Reforma da Previdência, em que pese a falta de diálogo, a apresentação do PL 252/2015 em Regime de Urgência, o massacre de professores e estudantes em praça pública e agora, um novo capítulo que envolve o Supremo Tribunal Federal, o Ministério da Previdência social, o Ministério Público de Contas e o ajuizamento de uma ADIN por parte das Seções Sindicais do ANDES-SN. Agora o Governo Beto Richa promove, ele, novo tensionamento com o conjunto dos servidores públicos, o que pode levar a uma greve geral no estado com a entrada de mais de uma dezena de categorias que, neste momento, não estão paralisadas.