Sem recursos para manutenção, alunos paralisam Universidade Estadual do Norte do Paraná. Alunos e professores suspenderam aulas e aguardam um posicionamento do Governo do Estado sobre o envio de recursos; protesto segue até se
12 de Setembro de 2014 às 01:07:45Os alunos da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) paralisaram as aulas no campus Luiz Meneghel, em Bandeirantes, nesta quarta-feira (9) em protesto pela falta de recursos para manutenção do local, que sofre até com ausência de sabonete e papel toalha nos banheiros.
Segundo a presidente do Centro Acadêmico de Medicina Veterinária, Livea Samara de Almeida, o hospital veterinário está sem raio-x há três anos e outros exames não são mais realizados na universidade desde o ano passado. "O hospital veterinário virou um centro de triagem. A gente atende e sugere o encaminhamento do animal para uma clínica particular", lamentou.
Outras disciplinas práticas também foram suspensas pela falta de recursos. Alunos de enfermagem deixaram de realizar os estágios na cidade de Cornélio Procópio por causa de problemas no transporte. A universidade estaria com dificuldade para abastecer os veículos e para executar o pagamento dos motoristas.
No curso de agronomia, as máquinas utilizadas pelos alunos também não funcionam sem a manutenção necessária. Além disso, reformas estruturais no prédio do campus estão paradas pela falta de repasses do Estado.
O movimento dos estudantes também tem o apoio dos professores e pode prosseguir até sexta-feira (12). Apenas os funcionários da UENP de Bandeirantes estão trabalhando no local.
A reitora da UENP, Fátima da Cruz Padoan, informou ao portal Bonde que a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior liberou o repasse de R$ 890 mil após reunião realizada em Curitiba nesta quarta-feira.
"Com esse recurso já é possível resolver a maior parte das pendências", garantiu a reitora, que ainda aguarda uma segunda parcela do governo estadual para totalizar R$ 1,4 milhão.
Ela ainda justificou que o campus de Bandeirantes "sente mais" por causa dos cursos em período integral que necessitam de outros investimentos, além das aulas tradicionais. "Estamos revendo alguns convênios para retomada de uma gestão mais eficaz, além de continuar com as negociações com o Governo", disse Fátima, que assumiu a reitoria no final de julho.
Segundo a presidente do Centro Acadêmico de Medicina Veterinária, Livea Samara de Almeida, o hospital veterinário está sem raio-x há três anos e outros exames não são mais realizados na universidade desde o ano passado. "O hospital veterinário virou um centro de triagem. A gente atende e sugere o encaminhamento do animal para uma clínica particular", lamentou.
Bonde Repórter
Outras disciplinas práticas também foram suspensas pela falta de recursos. Alunos de enfermagem deixaram de realizar os estágios na cidade de Cornélio Procópio por causa de problemas no transporte. A universidade estaria com dificuldade para abastecer os veículos e para executar o pagamento dos motoristas.
No curso de agronomia, as máquinas utilizadas pelos alunos também não funcionam sem a manutenção necessária. Além disso, reformas estruturais no prédio do campus estão paradas pela falta de repasses do Estado.
O movimento dos estudantes também tem o apoio dos professores e pode prosseguir até sexta-feira (12). Apenas os funcionários da UENP de Bandeirantes estão trabalhando no local.
A reitora da UENP, Fátima da Cruz Padoan, informou ao portal Bonde que a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior liberou o repasse de R$ 890 mil após reunião realizada em Curitiba nesta quarta-feira.
"Com esse recurso já é possível resolver a maior parte das pendências", garantiu a reitora, que ainda aguarda uma segunda parcela do governo estadual para totalizar R$ 1,4 milhão.
Ela ainda justificou que o campus de Bandeirantes "sente mais" por causa dos cursos em período integral que necessitam de outros investimentos, além das aulas tradicionais. "Estamos revendo alguns convênios para retomada de uma gestão mais eficaz, além de continuar com as negociações com o Governo", disse Fátima, que assumiu a reitoria no final de julho.
Bonde Repórter