Os professores da Unidade Ibirité da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), na região metropolitana de Belo Horizonte, realizaram nessa segunda-feira (28) uma paralisação para cobrar da reitoria e do governo do estado por melhores condições de trabalho e autonomia universitária, entre outras reivindicações.
A adesão dos docentes à manifestação foi total e uma assembleia, realizada na manhã dessa segunda, deliberou por unanimidade pela realização de uma nova paralisação no dia 28 de agosto, além da manutenção do indicativo de greve. Os professores ainda somaram às pautas deliberadas anteriormente a defesa da assistência estudantil de qualidade. A assembleia continua à noite, com a presença dos docentes de cursos noturnos.
Roberto Kanitz, presidente da Associação dos Docentes da Uemg (Aduemg-SSind), considerou a paralisação importante e lembrou que as reivindicações dos docentes de Ibirité são também pautas dos docentes das demais unidades da Uemg, e das outras categorias do serviço público estadual mineiro. Kanitz também apontou alguns problemas vividos pela comunidade acadêmica na Uemg de Ibirité.
"A precarização aqui é grande. Temos problemas com materiais básicos, como falta de xerox e de papel higiênico no banheiro. Também não temos cantina. Além disso, os professores da unidade Ibirité dão 12h/aula em uma jornada de 20h/semana, enquanto os professores das demais unidades ministram 8h/aula, o que nos impede de realizar orientações de qualidade aos nossos alunos", afirmou o professor.
Confira as pautas de reivindicação dos docentes da Uemg em Ibirité:
- Melhores condições de trabalho
- Autonomia universitária
- Regime integral para toda a categoria
- Política efetiva de pesquisa e extensão
- Correto enquadramento na carreira docente
- Assistência estudantil